É quase certo que o futuro da indústria é baseado na aposentadoria de motores a combustão. A tendência é o ronco silenciar e a potência ser reduzida para ir crescendo de acordo com o desenvolvimento dos chamados veículos sustentáveis. Os carros elétricos já aparecem em formas híbridas e em alguns modelos de ônibus experimentais que circulam, inclusive, pelo Rio de Janeiro. Mas nenhum desses é tecnologia nossa, brasileira.
Foi com o objetivo de tornar o País presente no desenvolvimento de modelos sustentáveis que Émerson Gottardi, Giovanni Cataldi Neto e Sandro Lima iniciaram no ano de 2012 um projeto para produtos com energia renovável para um grupo empresarial gaúcho. Não era exatamente um projeto de um carro, mas sim de um posto de abastecimento para carros elétricos. No entanto, o projeto ganhou pernas, força e se desenvolveu para ser o primeiro carro elétrico nacional. A luta do trio até o momento é para viabilizar fundos de investimentos para colocar o projeto em prática, o que acontecerá até o fim do ano.
O carro já tem chassi e motor e a marca que já tem registro se chama Liggo. Esse é um passo rumo ao momento que a indústria automobilística já admite que este será o futuro não tão distante assim. Afinal, os combustíveis fósseis, além de não renováveis, estão contribuindo para a destruição do clima da Terra e diversos acordos já preveem a redução de emissão de poluentes. Quando esse futuro chegar, será desafiador e igualmente recompensador realizar a manutenção em carros dessa natureza. Lembre-se, elétrico ou a combustão tudo é carro!
C.A.B
