Sombra e ar fresco são o sonho de muitos proprietários de veículos. Porém, nas grandes metrópoles, estacionamentos são um constante problema: se a sua vaga é coberta, considere-se um ganhador na loteria. Os grandes vilões de carros perfeitos são o sol, a chuva, a poeira, a maresia e até os aparentemente inofensivos passarinhos. Além de ter que lidar com muita sujeira, quem não tem onde deixar seu carro também precisa arcar com alguns prejuízos.
A exposição prolongada aos raios solares danifica a pintura e resseca partes plásticas que podem até rachar com o tempo, além de deixar o tecido de bancos com aparência envelhecida. Uma solução para isso são as capas especiais. Quem opta pela capa protetora precisa escolher com muito critério o material, pois alguns não resistem ao calor intenso e podem derreter na lataria do seu carro. É importante não deixar a cobertura sobre o carro por um período muito prolongado, para evitar a umidade.
Hoje existem capas do tipo térmicas, com revestimento interno, que protegem do sol e da chuva e ainda evitam arranhões.
Protetor solar também é uma opção para veículos. Atualmente o mercado automotivo conta com ceras especiais que prometem proteger a lataria dos efeitos dos raios solares, além de darem o brilho desejado. Essa é uma forma de amenizar os danos em automóveis expostos ao sol, principalmente na cidade do Rio de Janeiro, que ainda conta com o problema da maresia.
Aliás, a maresia é mais uma inimiga dos amantes de carros. Além da unidade, com ela vem o sal marinho, composição certa para trazer ferrugem para a lataria. E para este caso não existe uma solução definitiva mirabolante. O óleo de mamona é apenas um paliativo, que pode ser borrifado na parte inferior do veículo, pois forma uma camada protetora. Tanto a poeira quando a maresia danificam a carroceria, e a solução é a lavagem periódica. É importante a utilização de material neutro, e recomenda-se uma lavagem especial a cada 15 dias.
Até os inofensivos passarinhos podem causar grandes prejuízos aos “sem-garagem”. As fezes das aves contêm uma substância corrosiva que prejudica o verniz e estraga a pintura. Nesse caso, é recomendada a remoção imediata da “prova do crime”, com água bastante cuidado.
C.A.B
