A bateria automotiva reflete bastante o estilo do motorista. Seu tempo médio de vida é de dois anos, mas a verdade é que isso pode ser diminuído ou até mesmo aumentado de acordo com a forma como o proprietário lida com o sistema elétrico do seu carro. Todo carro apresenta um manual de uso que traz instruções básicas e avançadas para isso. Por exemplo, não usar o rádio com o motor desligado é um fator determinante para a vida útil.
Quando você usa e descarrega a bateria, as placas internas perdem a carga armazenada, que será reestabelecida pela energia gerada pelo alternador. Isso só será possível se as placas que recebem essa carga forem alimentadas por uma solução de água desmineralizada e ácido sulfúrico. Essa solução, conforme a bateria é usada e sobrecarregada, vai secando no interior da bateria, provocando uma redução da área de armazenamento da carga. Isso, ao longo do tempo, danifica a bateria automotiva.
Entendendo esse processo, você compreende o motivo de muitas baterias durarem menos de dois anos. Quando o processo é inverso, naturalmente, o líquido se mantém por mais tempo e essa bateria poderá durar mais em condições de uso.
Na hora de ligar o seu carro, a bateria automotiva é extremamente exigida. Nesse momento, ela precisa estar totalmente capaz de tirar o motor da inércia pela ação do motor de arranque. Quando o tempo dela está chegando ao fim, é normal que esse processo fique “pesado” e até mesmo custoso para o motor de arranque. Assim, você tem a noção exata do problema.
Outro item a ser observado é, sem dúvidas, o painel. Quando a luz da bateria começar a ficar acesa com o carro ligado, é um indicativo de que algo não está certo. Da mesma forma, só que com o carro desligado, a luz dela deverá está em vermelho vivo. Se estiver meio apagada ou apagando na hora de virar o carro, é sinal de que já precisa ser substituída.
C.A.B
