MUITO IMPORTANTE:
É fácil confundir-se com as inúmeras quantidades de fabricantes e
“palpiteiros” sobre o assunto ATF ou fluído de transmissão automática.
Preço é um fator que convida ao erro, portanto siga as especificações
técnicas escritas nos rótulos e classificações SAE e API, ou então use
exclusivamente o óleo original de seu fabricante. Ele pode custar mais
caro, mas é o único que não apresenta dúvidas. Usar o ATF errado pode
diminuir consideravelmente o tempo de vida útil da sua transmissão, ou
DANIFICANDO-A POR COMPLETO.
Já houve relatos sobre uma transmissão
de uma BMW equipada com câmbio Steptronic, do modelo 5hp18, que usaria o
fluido Pentosin ATF1 ou Esso LT-71141, e foi abastecido com fluído
diferente, o Dexron III, por um reparador despreparado, resultando na
perda da transmissão, que durou exatos 3500 Km, exatos 3 meses, que é a
garantia dada pela maioria das oficinas.
Portanto, se tratando de
fluídos de transmissão, use sempre o recomendado e evite aventureiros,
pois uma imperícia pode lhe causar grandes prejuízos.
Tempo de troca:
Estima-se aproximadamente 3 anos, 25, 50 ou 80 mil km dependendo do
modelo do câmbio. Alguns manuais de proprietário do veiculo dizem que
não necessita a troca que o fluido é permanente, mentira? Não, não é
mentira, porém isto ocorre em países que possuem baixas temperaturas na
maior parte do ano, e onde o carro roda no máximo 5 anos e após esse
período ele tem dois destinos:
1ª – O veiculo vai para a prensa, é totalmente destruído e reciclado;
2ª – A mais triste, e vendido para a América Latina.
Como identificar a condição do fluído da transmissão?
Você pode saber muito sobre as condições da transmissão automática
somente pela verificação do fluído, um fluído novo costuma ser
transparente e relativamente apresenta um odor relativo a cada tipo.
Anos atrás, o fluído da transmissão era virtualmente vermelho, os
reparadores poderiam descrever um fluído de transmissão excepcionalmente
limpo como sendo “cereja”; atualmente existem uma grande variedade de
cores. Porém em todos os casos, um fluído limpo, é de fácil
identificação, então verificar o fluido através da cor ou cheiro é um
bom meio de saber se a transmissão está ou não precisando de reparos.
Fluido com características de coloração marrom e odor de queimado:
Caso você se deparar com a situação de um fluído com coloração escura e
cheiro de “queimado”, procure a orientação de um profissional em
transmissão automática indicado pelo site do Câmbio Automático do
Brasil, para que você consiga ser orientado da melhor maneira possível.
Funções do ATF
• Transmissão de força no conversor de torque;
• Lubrificação da unidade da transmissão;
• Geração de força para aplicação das embreagens e freios;
• Geração de movimento para as válvulas no corpo de válvulas.
*** Função detergente. Isso mesmo, limpa toda a transmissão, levando os resíduos de sujeiras para o filtro.
E quais são os tipos de ATF?
Existem vários modelos e marcas de ATF, seguem as principais:
Type F – Introduzido pela Ford em 1967, foi usado também pela Toyota.
Type CJ – Especial para linha Ford C6. É similar ao Dexron II e não deve ser usado em carros com Type F.
Type H – Mais um ATF designado pela Ford e não é igual ao Type F ou Type CJ.
Mercon – Designação atual da Ford, introduzido em 1987. É similar ao
Dexron II. Substitui os fluidos Ford anteriores exceto Type F.
Mercon V – É o nível mais alto da Ford atualmente. Foi introduzido em
1997 e é destinado à Ranger, Explorer V6 e Aerostar, assim como para os
carros Windstar, Taurus/Sable e Continental a partir de 1998. Não deve
ser usado em veículos anteriores da Ford.
Dexron – Designação GM para o ATF de seus veículos automáticos.
Dexron II – ATF melhorado com controle de viscosidade superior e inibidores de oxidação adicionais. Pode substituir o Dexron.
Dexron IIE – Fluído GM criado especialmente para suas primeiras transmissões eletrônicas.
Dexron III – Substitui o fluido Dexron IIE e implementa um melhor
controle de oxidação e corrosão. Foi desenvolvido para uso nas
transmissões GM eletrônicas.
Dexron III (H) – Introduzida em 2003, é um nível superior com novos aditivos, resiste a altos impactos.
Dexron III/Saturn – ATF diferenciado quimicamente, para uso em veículos Saturn da divisão GM.
Dexron-IV – Sem informações até a presente data exceto que foi desenvolvido para uso em muito baixas temperaturas.
Dexron-V – Sem informações até a presente data.
Dexron-VI – Introduzido em 2006 para as transmissões GM Hydra-Matic
6L60/6L80 6-marchas, com tração traseira. Pode ser usado como substituto
dos ATF Dexron III e III(H).
Chrysler 7176 – Quando a sua apresentação ao mercado era o ATF versão Chrysler para seus veículos de tração dianteira (FWD)
Chrysler 7176D (ATF+2) – Introduzido em 1997, implementa aditivos que permite circulação do fluxo em baixas temperaturas.
Chrysler 7176E (ATF+3) – Implementa melhor estabilidade para o ponto de
ruptura das propriedade do ATF. Passa a usar uma base lubrificante de
qualidade superior. Indicado para as caixas de 4 marchas e não deve ser
substituído por ATF tipo Mercon ou Dexron, exceto quando aditivados para
tal.
Chrysler ATF+4 (ATE) – Introduzido em 1998, o ATF+4 é
sintético e substituto do ATF+3 anterior. Usado primariamente para os
veículos 2000 e 2001, pode substituir e ser usado nas transmissões
anteriores, (exceto nas minivans anteriores a 1999 inclusive, equipadas
com a 41TE/AE). Neste último caso o ATF+3 é o indicado por ter
características que evitam a trepidação do conversor de torque em
determinadas situações.
NOTA: Regra a ser seguida: O ATF+4
Chrysler deve ser usado sempre que a especificação do manual assim o
exigir. A coloração vermelha original deste óleo não é permanente.
Diferente dos outros, ele muda gradualmente de cor, vai escurecendo até
ficar marron. Possui um odor peculiar que se modifica com o tempo. Por
este motivo com o ATF+4 original, não se baseie na cor e odor, pois é
impreciso qualquer julgamento. Use sempre a tabela de troca regular do
fabricante, mas que não deve exceder a 60 mil quilômetros.
Chrysler ATF+5 – Desenvolvido para veículos a partir de 2002.
APLICAÇÕES IMPORTANTES:
BMW LT7114l ,LA2634 ou Pentosin ATF1- ATF especialmente formulado para transmissões BMW.
Genuine Honda ZL ATF – Desenvolvido para transmissões Honda, exceto CVT.
Mitsubishi Diamond SP-II & SP-III – Fórmula especial para Mitsubishi.
Nissan J-Matic – Fórmula criada pela Nissan pra suas transmissões.
Toyota Type T, T-III & T-IV – É o fluido original desenvolvido pela fábrica para suas transmissões Lexus/Toyota.
Coloração:
Os fluidos podem ter várias colorações diferentes.
Exemplos:
Vermelho, Rosa, Amarelo, Verde, Azul entre outras.
Ford e o Tipo A era para todo o restante. A sabedoria convencional não
era tão exata naquela época, e hoje está completamente fora de questão.
Hoje existem, literalmente, dezenas de diferentes tipos de fluidos, cada
um com um conjunto específico de modificadores de fricção para atender
aos requisitos das centenas de diferentes transmissões no mercado.
MUITO IMPORTANTE:
É fácil confundir-se com as inúmeras quantidades de fabricantes e
“palpiteiros” sobre o assunto ATF ou fluído de transmissão automática.
Preço é um fator que convida ao erro, portanto siga as especificações
técnicas escritas nos rótulos e classificações SAE e API, ou então use
exclusivamente o óleo original de seu fabricante. Ele pode custar mais
caro, mas é o único que não apresenta dúvidas. Usar o ATF errado pode
diminuir consideravelmente o tempo de vida útil da sua transmissão, ou
DANIFICANDO-A POR COMPLETO.
Já houve relatos sobre uma transmissão
de uma BMW equipada com câmbio Steptronic, do modelo 5hp18, que usaria o
fluido Pentosin ATF1 ou Esso LT-71141, e foi abastecido com fluído
diferente, o Dexron III, por um reparador despreparado, resultando na
perda da transmissão, que durou exatos 3500 Km, exatos 3 meses, que é a
garantia dada pela maioria das oficinas.
Portanto, se tratando de
fluídos de transmissão, use sempre o recomendado e evite aventureiros,
pois uma imperícia pode lhe causar grandes prejuízos.
Tempo de troca:
Estima-se aproximadamente 3 anos, 25, 50 ou 80 mil km dependendo do
modelo do câmbio. Alguns manuais de proprietário do veiculo dizem que
não necessita a troca que o fluido é permanente, mentira? Não, não é
mentira, porém isto ocorre em países que possuem baixas temperaturas na
maior parte do ano, e onde o carro roda no máximo 5 anos e após esse
período ele tem dois destinos:
1ª – O veiculo vai para a prensa, é totalmente destruído e reciclado;
2ª – A mais triste, e vendido para a América Latina.
Como identificar a condição do fluído da transmissão?
Você pode saber muito sobre as condições da transmissão automática
somente pela verificação do fluído, um fluído novo costuma ser
transparente e relativamente apresenta um odor relativo a cada tipo.
Anos atrás, o fluído da transmissão era virtualmente vermelho, os
reparadores poderiam descrever um fluído de transmissão excepcionalmente
limpo como sendo “cereja”; atualmente existem uma grande variedade de
cores. Porém em todos os casos, um fluído limpo, é de fácil
identificação, então verificar o fluido através da cor ou cheiro é um
bom meio de saber se a transmissão está ou não precisando de reparos.
Fluido com características de coloração marrom e odor de queimado:
Caso você se deparar com a situação de um fluído com coloração escura e
cheiro de “queimado”, procure a orientação de um profissional em
transmissão automática indicado pelo site do Câmbio Automático do
Brasil, para que você consiga ser orientado da melhor maneira possível.
Funções do ATF
• Transmissão de força no conversor de torque;
• Lubrificação da unidade da transmissão;
• Geração de força para aplicação das embreagens e freios;
• Geração de movimento para as válvulas no corpo de válvulas.
*** Função detergente. Isso mesmo, limpa toda a transmissão, levando os resíduos de sujeiras para o filtro.
E quais são os tipos de ATF?
Existem vários modelos e marcas de ATF, seguem as principais:
Type F – Introduzido pela Ford em 1967, foi usado também pela Toyota.
Type CJ – Especial para linha Ford C6. É similar ao Dexron II e não deve ser usado em carros com Type F.
Type H – Mais um ATF designado pela Ford e não é igual ao Type F ou Type CJ.
Mercon – Designação atual da Ford, introduzido em 1987. É similar ao
Dexron II. Substitui os fluidos Ford anteriores exceto Type F.
Mercon V – É o nível mais alto da Ford atualmente. Foi introduzido em
1997 e é destinado à Ranger, Explorer V6 e Aerostar, assim como para os
carros Windstar, Taurus/Sable e Continental a partir de 1998. Não deve
ser usado em veículos anteriores da Ford.
Dexron – Designação GM para o ATF de seus veículos automáticos.
Dexron II – ATF melhorado com controle de viscosidade superior e inibidores de oxidação adicionais. Pode substituir o Dexron.
Dexron IIE – Fluído GM criado especialmente para suas primeiras transmissões eletrônicas.
Dexron III – Substitui o fluido Dexron IIE e implementa um melhor
controle de oxidação e corrosão. Foi desenvolvido para uso nas
transmissões GM eletrônicas.
Dexron III (H) – Introduzida em 2003, é um nível superior com novos aditivos, resiste a altos impactos.
Dexron III/Saturn – ATF diferenciado quimicamente, para uso em veículos Saturn da divisão GM.
Dexron-IV – Sem informações até a presente data exceto que foi desenvolvido para uso em muito baixas temperaturas.
Dexron-V – Sem informações até a presente data.
Dexron-VI – Introduzido em 2006 para as transmissões GM Hydra-Matic
6L60/6L80 6-marchas, com tração traseira. Pode ser usado como substituto
dos ATF Dexron III e III(H).
Chrysler 7176 – Quando a sua apresentação ao mercado era o ATF versão Chrysler para seus veículos de tração dianteira (FWD)
Chrysler 7176D (ATF+2) – Introduzido em 1997, implementa aditivos que permite circulação do fluxo em baixas temperaturas.
Chrysler 7176E (ATF+3) – Implementa melhor estabilidade para o ponto de
ruptura das propriedade do ATF. Passa a usar uma base lubrificante de
qualidade superior. Indicado para as caixas de 4 marchas e não deve ser
substituído por ATF tipo Mercon ou Dexron, exceto quando aditivados para
tal.
Chrysler ATF+4 (ATE) – Introduzido em 1998, o ATF+4 é
sintético e substituto do ATF+3 anterior. Usado primariamente para os
veículos 2000 e 2001, pode substituir e ser usado nas transmissões
anteriores, (exceto nas minivans anteriores a 1999 inclusive, equipadas
com a 41TE/AE). Neste último caso o ATF+3 é o indicado por ter
características que evitam a trepidação do conversor de torque em
determinadas situações.
NOTA: Regra a ser seguida: O ATF+4
Chrysler deve ser usado sempre que a especificação do manual assim o
exigir. A coloração vermelha original deste óleo não é permanente.
Diferente dos outros, ele muda gradualmente de cor, vai escurecendo até
ficar marron. Possui um odor peculiar que se modifica com o tempo. Por
este motivo com o ATF+4 original, não se baseie na cor e odor, pois é
impreciso qualquer julgamento. Use sempre a tabela de troca regular do
fabricante, mas que não deve exceder a 60 mil quilômetros.
Chrysler ATF+5 – Desenvolvido para veículos a partir de 2002.
APLICAÇÕES IMPORTANTES:
BMW LT7114l ,LA2634 ou Pentosin ATF1- ATF especialmente formulado para transmissões BMW.
Genuine Honda ZL ATF – Desenvolvido para transmissões Honda, exceto CVT.
Mitsubishi Diamond SP-II & SP-III – Fórmula especial para Mitsubishi.
Nissan J-Matic – Fórmula criada pela Nissan pra suas transmissões.
Toyota Type T, T-III & T-IV – É o fluido original desenvolvido pela fábrica para suas transmissões Lexus/Toyota.
Coloração:
Os fluidos podem ter várias colorações diferentes.
Exemplos:
Vermelho, Rosa, Amarelo, Verde, Azul entre outras.
Ford e o Tipo A era para todo o restante. A sabedoria convencional não
era tão exata naquela época, e hoje está completamente fora de questão.
Hoje existem, literalmente, dezenas de diferentes tipos de fluidos, cada
um com um conjunto específico de modificadores de fricção para atender
aos requisitos das centenas de diferentes transmissões no mercado.